Maestra Comunicação & Marketing | MÍDIAS SOCIAIS PARA EMPRESAS: USAR OU NÃO USAR?
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MÍDIAS SOCIAIS PARA EMPRESAS: USAR OU NÃO USAR?

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MÍDIAS SOCIAIS PARA EMPRESAS: USAR OU NÃO USAR?

Ao longo da minha experiência como consultora de marketing, pude perceber como os administradores, principalmente dos micro e pequenos negócios, têm sempre dúvidas sobre as possibilidades tecnológicas disponíveis e os requisitos básicos para aproveitá-las.

Principalmente no que tange à internet, há várias vitrines gratuitas (ou que demandam investimento financeiro pequeno), mas que precisam ser trabalhadas da forma correta para que seu uso não seja um “tiro no pé” da imagem de uma empresa.

Os canais on line são a nova mídia de massa. A televisão já foi superada pelas redes sociais e está fadada a dividir a atenção dos espectadores com smartphones e tablets. Facebook, Instagram, Tiktok, You Tube, Whatsapp, Twitter, LinkedIn, sites, são muitas as possibilidades.

A primeira pergunta que o empresário deve se fazer antes de se arriscar com qualquer uma delas é: estou preparado para fazer a gestão deste canal?

O que seria, então, estar preparado? Vou falar de alguns pontos muito importantes e que devem ser analisados com atenção, afinal, como mencionei acima, trata-se da comunicação da sua empresa e comunicação implica em intercâmbio de informações, em transmitir e receber mensagens a todo tempo para formar imagens na mente do público, que podem ser positivas ou negativas.

Disponibilidade – se sua empresa se propôs a entrar em um canal, esteja disponível para responder ao cliente com a agilidade que o canal exige. Às vezes, isso vai significar a necessidade de estar “no ar” 24 horas. Para ficar mais claro, vou dar um exemplo: se você decide divulgar o atendimento via Whatsapp, precisa ter um profissional preparado (informações sobre produtos em mãos), que saiba usar o aplicativo (inserir fotos, mensagens de voz, etc.), com perfil ágil, boa redação e com tempo livre, pois o Whatsapp implica rapidez extrema na resposta. Um chat on line possui o mesmo perfil. Na incapacidade de cumprir esse requisito, avalie a possibilidade de manter apenas um endereço de e-mail, que permite maleabilidade um pouco maior no tempo de retorno.

Frequência – vamos supor que o administrador decidiu falar com o mercado sobre sua empresa através de um canal no Youtube. Os vídeos deverão seguir uma frequência nas postagens, do contrário, a ociosidade do canal afasta os seguidores, que se cansam de entrar para checar novidades que nunca estão lá. No Facebook e Instagram acontece bem parecido. Ficar um período muito longo sem adicionar novos posts diminui a atratividade do perfil da empresa e, consequentemente, o número de seguidores.

Dica: a frequência ideal é aquela que você dá conta de fazer. Não se comprometa a postar diariamente se não há tempo hábil para planejar e preparar o contéudo. Sobrecarregar-se de expectativas só traz frustração.

Conteúdo relevante – os consumidores não são bobos. Não adianta mais tentar vender a todo custo e o tempo todo. As pessoas buscam, cada vez mais, um diálogo com a empresa. Saber se possuem valores compatíveis com os seus, se a apresentação de soluções está adequada ao estilo de vida que o cliente possui ou deseja… Assuntos interessantes e ligados à temática da empresa devem ser adicionados, intercalando-se com as ofertas. Isso deixa a comunicação mais leve e prazerosa. Lembre-se, também, da qualidade das fotos e artes gráficas.

Interação – voltamos à questão do diálogo: conversemos com os nossos clientes e prospects (aquele que se interessa pela organização, mas ainda não realizou efetivamente uma compra). Envolva-os, pergunte sua opinião, questione quais são suas preferências. Peça para o cliente mostrar o uso que faz do seu produto/serviço e dizer se está feliz. Essa é uma geração que gosta de atenção, gosta de receber curtidas e sentir que é importante. Invista neste relacionamento. Conectividade é tudo neste meio!

Linguagem – adeque a linguagem utilizada à voz que deseja dar ao seu negócio e ao perfil da pessoa com quem você quer falar. Se o seu público é jovem, pode-se utilizar, por exemplo, os emoticons (pequenos desenhos usados para manifestar as emoções de quem digita um texto), as hashtags (sinal de sustenido seguido por uma palavra ou frase) e os memes (uma imagem, frase ou situação que se espalha rapidamente pela internet, geralmente com fundo cômico). Use uma linguagem mais descontraída e busque o que há de mais novo em tendências na internet. Para públicos mais maduros ou mais formais, evite o uso de gírias e expressões. Não há necessidade de uma linguagem excessivamente complexa, mas atente-se ao bom uso da gramática e ortografia.

Profissionais – é claro que um profissional da área fará um trabalho mais completo e bem estruturado do que o “sobrinho que sabe mexer na internet”. Lembre-se da máxima: o barato às vezes sai caro – ao deixar a imagem da sua empresa nas mãos de alguém pouco gabaritado para a atividade.

Os profissionais especializados ajudarão a fortalecer a marca em conjunto com as áreas de atendimento e vendas. As iniciativas devem ser bem planejadas, possuir metas definidas e ter seus resultados medidos posteriormente. Dessa forma, garante-se o aprendizado através da avaliação da eficácia, possibilitando a melhoria contínua na comunicação online, em sintonia com a comunicação presencial/tradicional, e com resultados positivos.

Josie Sena | Diretora Executiva

Josie Sena
contato@maestracomunicacao.com.br

Diretora Excecutiva

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